EXPERIENCIA
DO SENSÍVEL
ENSAIO,
SOBRE A OBRA “ A CHAMA DE UMA VELA “ DE BACHELAR, GASTON
Aluno:
Romeu Luiz
BACHELAR,
é Frances, escritor e filosofo.
O
livro se conecta perfeitamente com a proposta do CC componente
curricular, experiência do sensível, pois trabalhar o ser através
do fogo e sem invocar os filósofos naturais, alias se fosse invocar
deveria citar Tales de Mileto no qual tudo se resume em água. Mas na
proposta do CC o fogo nos da à ideia de finito e ao mesmo tempo a
grandiosidade e capacidade que se pode fazer a você e as pessoas ao
seu redor, pois entendendo seus sonhos e desejos podemos compreender
melhor as pessoas e nos sintonizar em melhor forma.
ENSAIO
O
fogo desde o principio se torno divisor, os homens ao conseguirem
manipular se torna deuses, como se conta no conto grego de Prometeus.
Paris e conhecida como a cidade luz, não devido seu saber e beleza,
mas por ter sido a primeira cidade do mundo a ser totalmente
iluminada por lamparinas.
O
livro nos coloca de frente a realidade mortal e transcendente de
todos nos. No qual a mente humana possui vários cantos sombrios que
toleram apenas uma luz bruxuleante, um coração sensível gosta de
valores frágeis.
A
luz das velas e lamparinas é o claro e escuro do psiquismo no qual
temos as penumbras que até nos mesmos as desconhecemos. Mas nessas
fantasias nós formulamos a estética desse claro e desse escuro,
pode se ter uma imagem nítida hoje da virada do ano em NY onde o
globo luminoso é a grande sensação que exprime desejos sonhos e
fantasias que através daquelas luzes as pessoas se sentem
confiantes.
O
Passado das velas, Ao ler e refletir, sobre o fogo que é um ser sem
massa e no entanto é um ser forte, e na colocação e comparação
da vela com uma apulheta que ambos medem o tempo humano.
Temos
a sensação que somos a própria vela que queima, que o calor nos
destrói e nos consomem a cada passar dos dias. Pois a partir da
leitura não somos leitores mas sim pensamos na vida, na justaposição
de morte e vida.
E
passamos a ter a visão de Vigenere, não sobre que vela é mais que
sebo queimando, mas que nossas vidas são muito mais que simples
rotinas e sistema metódico, somos como vela que ao se apagar é um
sol que morre, como a luz é uma supervalorização do fogo nos temos
que ser uma supervalorização do cotidiano no qual milhares de velas
se extinguem sem ao menos saber que existiam.
Ao
se comparar a vida com a chama e transforma em um objeto filosófico
e não mais de percepção tudo será possível.
Pois
a partir do momento que nos tornamos vela e fogo, somos purificados
não pelo poder de destruição mas pela sensatez pois nos clareia
duas vezes como diz o livro, pelos olhos e pela alma, dizendo clichês
afinal os olhos são a porta da alma.
A
solidão do sonhador de vela ,
A
chama torna símbolo de um ser absorvido por sua transformação,
pois todo homem tem necessidade de companhia. Com a concepção de
fim diante da vela se sonha com aquilo que poderia ter sido, poderia
ter feito.
“
A
vela de Camões, estando apagada, o poeta continuou a escrever seu
poema à luz dos olhos de seu gato.” Vê a necessidade de um outro
a te mesmo na figura de um animal como companhia, para ajudar, para
se fazer presente.
Pois
a chama solidaria, geme, murmura, sofre, é como nos um ser um
humano.
Mas
é preciso imaginar a solidão para conhece-la para defender-se dela,
mas acima de tudo para enxergar a solidão no outro e ajuda-lo,
apesar que cada um cabe uma solidão diferente do outro. Mas a partir
disso se fazer só com a solidão do outro se compadecer.
A
verticalidade das chamas,
É
a verdade humana que todos sabem, (colocando a chama como a vida)
todos nos caminhamos para a morte, para nos extinguir.
Mas
sabendo e tendo consciência dessa realidade mortal e finita, pode se
fantasiar com liberdade, pode se sonhar enquanto ainda está vivo.
Ter a necessidade de melhorar de se endireitar e acima de tudo elevar
seu sonhos em direções e pontos mais altos.
E
ter a limitação que não se pode ter dois sonhos se sonha em
profundidade com um.
A
chama se torna poetizante, ativa, a vida é um fogo e mesmo sendo
extinguido aos poucos nos podemos colocar mais ar, mais madeira e
incendiar mesmo que o período seja curto, pois sempre a alguma coisa
para queimar, para reacender.
As
imagens poéticas da chama na vida vegetal.“
A chama é o elemento dinâmico da vida ereta.” Sim, o fogo é
fundamental, mesmo quando se vê grandes incêndios o fogo é preciso
para despertar certas sementes que só germinam com a presença do
fogo, então esse mesmo poder destruidor é o que da a vida.
O
fogo na vida vegetal, é exatamente como diz no texto, “ Vê-se nas
macieiras frutos que brilham como lâmpadas”
E
saindo desta lâmpada apenas em nos vemos que somos regidos por uma
grande luminária que é o sol e é feito de fogo puro.
A
luz da Lâmpada “ São talismãs de fantasia”, Se formos
transformados em velas, onde nossos corpos são cera e nossa psique e
alma é fogo e são feitos de pura fantasia, desejos, sonhos, mas
para queimar, para incendiar devemos ter a ideia de finito nos
verticalizar e saber que como o fogo da vela é frágil e pode se
apagar com as turbulências, devemos mantê-lo acesso e alimentando
mas tendo consciência de limitações de que fazemos parte de um
grande mosaico de luzeiros e se tiver harmonia podemos queimar,
inflar, incendiar e no final podemos extinguir levemente livremente
sem peso, e sem pena de não ter realizado mais coisas.
Excelente! Parabéns!
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