quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Perfect Sense. Quando resta apenas as lembranças.

Perfect Sense
Poderia colocar ele como drama, ficção cientifica e romance.

O filme retrata a história de um casal que se conhece em meio ao surto de uma epidemia global. Ela uma medica epidemiologista ele um chefe de cozinha descrente do amor ( depois da morte da ex).

A epidemia retira os sentidos das pessoas. O primeiro a se acabar é o olfato que vem com uma angústia, devido a perda do cheiro os restaurante se adaptam fazendo o sabor ser mais marcante mais ressaltado, e o relacionamento do casal principal vai se desenvolvendo no qual ambos tentam manter um limite de distancia.

O segundo sentido a se acabar é o paladar, mas antes disso ele gera uma crise absoluta de fome e de perca de consciência das pessoas as pessoas ficam desesperadas e eles tentam resumir o mundo a “farinha e água” o romance do casal fica mais intenso com uma maior cumplicidade. O mundo torna se adaptar e o barulho, a textura é o novo sabor.

A perca da audição vem acompanhado de raiva/ira nesse momento o casal se desentende (ele fala coisas horríveis para ela) eles se separam, as pessoas ficam agressivas, gera um verdadeiro caus. As coisas tendem a voltar ao normal a linguagem dos sinais é a nova comunicação.

As pessoas estão preocupadas em se adaptar.

No clímax e desfecho do filme, as pessoas são mergulhadas em uma paz, em um estar junto, uma tranquilidade, um perdoar. O casal que estava separado se reencontra e nesse momento sem cheiro, sem sabor, sem escutar, o olhar o tocar é a única coisa que resta. E com essa paz eles se perdoam e nesse momento perdem a visão e a única coisa que importa é o tocar o estar junto.


Este estar junto supera a busca de finais felizes e cura.

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